G1 -
Segundo o prefeito, a blitz estava inibindo os eleitores que precisavam passar pela fiscalização para votar. Ministro Alexandre de Moraes pediu esclarecimentos à PRF.
O prefeito do município de Cuité, na Paraíba, denunciou a existência de uma ‘blitz’ da Polícia Rodoviária Federal (PRF) neste domingo (30), 2º turno das Eleições 2022. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitou explicações à PRF sobre operações que afetem o transporte público de eleitores, neste domingo (30). veja:
Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes expedida na noite do sábado (29) proíbe ações da PRF que afetem o transporte público de eleitores. A decisão atende ao pedido de um deputado do PT, partido do candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo o prefeito de Cuité, Charles Camaraense, a blitz teve início por volta das 8h e chegou ao fim às 10h30 deste domingo (30). Os agentes disseram que estavam parando somente os motoqueiros que estavam sem capacete.
No entanto, ainda de acordo com o prefeito, a presença dos agentes da PRF poderia impedir a passagem de eleitores que saíam da zona rural do município em direção aos locais de votação.
O chefe do Cartório Eleitoral de Cuité, George Januário, confirmou ao g1 que a blitz aconteceu, e informou que os agentes não estavam mais no local indicado pelo prefeito.
“Apesar de não ter chegado qualquer ação judicial sobre o tema, as informações mais recentes que chegaram ao Fórum Eleitoral dão conta de que a blitz não está mais ocorrendo”, disse George Januário.
Em nota, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) informou que ao tomar conhecimento do fato, o presidente do TRE-PB, Desembargador Leandro dos Santos, se reuniu com os membros da Corte, com a Procuradora Regional Eleitoral e com o Superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Paraíba, para apurar o ocorrido.
Segundo o TRE-PB, o Superintendente da PRF na Paraíba informou que se tratava de operação de rotina para garantir a segurança do tráfego de veículos durante o pleito, sem que, no entanto, houvesse fiscalização quanto ao transporte de eleitores propriamente dito, como determinou o TSE.
O órgão também reiterou que o Tribunal permanece atento para agir "com a máxima eficácia a fim de coibir qualquer ação que vise dificultar e/ou impedir o acesso dos eleitores aos locais de votação".
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