Assessoria -

A medida se deu em atendimento a pedido formulado pela defensora pública Carollyne Andrade Souza, com o objetivo de preservar a saúde das pessoas em situação de cárcere e evitar a propagação do coronavírus, tendo em vista oito delas terem testado positivo para o coronavírus, sido transferidas para a Capital e uma vido a óbito. Além destas, o próprio diretor da unidade foi contaminado.
A cadeia de Cuité possui somente 4 celas e a sua capacidade seria de apenas 30 presos, mas atualmente conta com 38 detentos em baixas condições de higiene e ventilação (antes da transferência dos 8, eram 46 custodiados. “Esses dados revelam que além de estar acima da capacidade, o estabelecimento possui um índice de contaminação absurdo de cerca de 20% da sua população”, destacou a defensora pública.
Em seu pedido, Carollyne Andrade alertou ainda para o risco de a situação vir a comprometer o sistema de saúde local : “Embora tenha obtido a informação de que todos os diagnosticados foram transferidos para a Comarca de João Pessoa, não é possível ter certeza de que não existam outros presos com Covid dentro da Cadeia, isso porque segundo estudos até 30% dos exames podem receber o teste como falso negativo”, afirmou.
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