Redação -

“Quando a gente
chegou lá constatou que a mulher estava no chão sem sinais vitais e tinha profissionais
de saúde no local, eles estavam com um aparelho nela e o aparelho estava zerado,
sem nenhum sinal vital, sem batimentos no coração e estava morta, estava roxa.
Procuramos saber o que tinha acontecido, eles informaram que tinha sido um
infarto, tinha uma vizinha que estava, veio e informou que estava conversando
com a vítima e a mesma caiu se debatendo, a vizinha segurou ela no braço e
gritou pelo atual marido da vítima que ao chegar viu que a mesma estava com a língua
enrolando dentro da boca, tentou puxar, mas não conseguiu, depois disto ela
desfaleceu. Então ligaram para o pessoal da saúde que de imediato chegaram e
tentaram reanimar a vítima sem êxito, a mesma estava morta.
Nesse momento
ligamos para polícia civil para vir o Gemol, sendo informado que por ser uma
morte natural devido a pandemia não viria, informou que seria competência da
secretaria de saúde, o Batalhão de Polícia militar da região também informou a
mesma coisa, e que fizesse um relatório informando tudo. Liguei para José,
secretário de saúde, ele disse que não havia médico, perguntou se tinha
testemunha, eu informei que sim, duas testemunhas, o atual marido e uma vizinha.
Então foi feito uma DO (Declaração de óbito). Quando o pessoal da funerária
veio, a família foi informada que devido ao Coronavírus o velório não poderia ter
aglomerações de pessoas, e precisava ser em tempo curto e restrito para família.
Devido ao vírus a família ficou com medo de aglomerações e resolveram fazer o
sepultamento no mesmo dia, e na hora três (3) pessoas da família dela concordaram,
acho que a tia, um primo e o atual marido.
Então quem
autorizou o sepultamento foi a família e quem constatou a morte foi um
profissional de saúde. A questão do velório a família que concordou, eu vi,
todo mundo viu, se a família quisesse ter feito o velório, teriam feito sim,
mas o rapaz da funerária deixou claro que para fazer teria que ser só com o pessoal
da família e no outro dia logo cedo teria que ser sepultada”, fala do policial
que esteve no local.
Essas informações foram obtidas pela nossa reportagem para manter nossos leitores informados diante do acontecimento que deixou a população aguçada.
Leia também: José de Lima divulga nota sobre caso da mulher sepultada poucas horas após sepultamento
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