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“O Banco do Brasil não é tatu nem cobra. O Banco do Brasil não é tatu nem cobra. Porque ele não é privado, nem público. Então se for apertar o Rubem (o presidente Rubem Novaes), coitado. Ele é super liberal, mas se apertar ele e falar: ‘bota o juro baixo’, ele: ‘Não posso, senão a turma, os privados, meus minoritários, me apertam’ . Aí se falar assim: ‘bota o juro alto’, ele: ‘não posso, porque senão o governo me aperta’ . O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”, declarou Guedes.
Paulo Guedes o interrompe e diz: “Mas só confessa o seu sonho”.
Rubem Novaes não entende. Guedes volta a insistir “Confessa o sonho”. Então, Jair Bolsonaro o interrompe e diz: “Deixa pra depois, confessa não”. E reforça: “Faz assim: só em 23 cê confessa, agora não”.
O vídeo da reunião foi liberado nesta 6ª feira (22.mai.2020) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello. A gravação é o principal elemento do inquérito que apura no Supremo suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, conforme relatou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.