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Beltrami apontou que a região Nordeste vive um momento diferente da região Sudeste, onde a doença já está em estágio de disseminação descontrolada, no Nordeste apenas o Ceará parece estar nessa situação.
“Uma semana atrás havia 20 casos confirmados, hoje são 36. Para quem acredita que o coronavírus é brincadeira, houve um crescimento de 76%, se seguir nessa sequência, na próxima segunda já vai estar próximo de uma centena de casos”, disse.
De acordo com o secretário, no Sudeste a “onda de choque” deve chegar no ápice entre 15 e 20 de abril, já no Nordeste essa onda chegará com um atraso, entre 20 e 30 de abril. “Nosso preparo não é para uma corrida de velocidade, mas de resistência, temos que adquirir novos hábitos enquanto estamos isolados. O vírus precisa de contato com pessoas para se espalhar, temos visto o comércio aberto e não é possível liberar mercados grandes e pequenos com grande concentração de pessoas, é disso que o vírus precisa para fazer acelerações e fazer com que o número de casos em excesso de forma simultânea, matando primeiro o sistema de saúde, e em seguida, pelo volume de caso,s que começam a perder vidas humanas”, disse.
Controle da curva
Para o secretário, as medidas de saúde no estado tem conseguido diminuir a ferocidade da curva de crescimento do Coronavírus que não tem feito inclinações como nas regiões de disseminação descontrolada como em São Paulo e no Ceará.
“O jogo não está revertido, um mínimo deslize de dois ou três dias, um final de semana fora de casa, aglomerados, com finais de tarde na praia pode colocar esse atraso que estamos gerando dos picos a perder.
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