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Além do Galo, outros três vencedores de primeiro turno caíram de rendimento na segunda parte do Campeonato Brasileiro e viram a comemoração de algum rival no fim do ano. Em 2008, o São Paulo estava em quarto lugar e com oito pontos de desvantagem em relação ao Grêmio, melhor do turno. O Tricolor chegou a ficar 11 atrás do primeiro colocado, mas buscou o tri consecutivo com uma arrancada na reta final.
Em 2009, o Internacional tinha oito pontos de vantagem sobre o próprio Flamengo, que seria o campeão, mas era apenas o sétimo lugar na metade da competição. O Rubro-Negro também chegou a ficar 11 pontos atrás do líder e ocupar a 10ª posição no início do segundo turno. A última virada em que o melhor do turno perdeu o título foi no ano passado. Quando o São Paulo tinha – de novo – oito pontos de frente para o Palmeiras, que se encontrava em sexto, mas já mudou o panorama logo no início do returno e assumiu o primeiro lugar na 27ª rodada para não largar mais.
Avaí “condenado” ao descenso
Para analisar o Z-4 do Brasileirão, é preciso analisar apenas os campeonatos desde 2006 com a disputa em pontos corridos com 20 equipes. E, neste caso, a torcida do Avaí pode começar a se preparar para a Série B ou para um feito inédito. Todos os lanternas do primeiro turno terminaram rebaixados ao fim do Brasileirão em 13 temporadas. O próprio histórico do Leão da Ilha não contribui para dar mais esperança. Nas duas vezes em que ficou entre os quatro piores do turno – em 2001 e 2017 -, a equipe catarinense caiu para a Segundona.
Desde 2006, 67% ou 35 equipes que fecharam o turno na zona de rebaixamento acabaram rebaixadas ao fim do campeonato. O Cruzeiro, que se encontra na zona de perigo, terminou entre os quatro últimos do turno apenas uma vez – em 2016 – e se salvou ao longo do segundo turno. A Chapecoense, desde subiu para a elite, nunca havia terminado um turno entre os quatro piores. O CSA disputa a Série A pela primeira vez no atual formato de pontos corridos.
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