Folha -

O Itamaraty e Ministério da Defesa estão tratando do caso diretamente via a Embaixada do Brasil em Madri.
O sargento da Aeronáutica M.R.S., 38, estava em um voo de apoio ao da comitiva do presidente Jair Bolsonaro rumo ao Japão. Ele é tripulante do avião, um Embraer-190, que é usado como aeronave reserva em caso de problemas com o Airbus presidencial.
Com o sargento, foram apreendidos 39 kg de cocaína em 37 pacotes, em uma maleta. Após a localização da droga, o militar ficou detido no prédio da Guarda, e os demais militares seguiram viagem ao Japão.
Inicialmente, Bolsonaro iria fazer escala na Espanha, mas mudou a rota para Portugal quando o problema surgiu, antes mesmo de o presidente deixar o Brasil. O Airbus-319 executivo que serve a Presidência desde o governo Lula necessita de duas escalas para chegar ao Japão, uma na Europa, outra na Ásia Central.
O Ministério da Defesa, em nota, diz que os fatos estão sendo apurados e que foi determinada a instauração de Inquérito Policial Militar (IPM).
O ministério e o Comando da Aeronáutica disseram repudiar atos dessa natureza e que darão prioridade para a elucidação do caso, com aplicação de “regulamentos cabíveis”.
Nessa terça-feira (25), Bolsonaro disse que foi informado da detenção e determinou ao ministro da Defesa, general de Exército Fernando Azevedo e Silva, “imediata colaboração com a Polícia Espanhola na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de inquérito policial militar”.
Leia mais notícias em diariodocurimatau.com, siga
nossas páginas no Facebook, no Twitter, Instagram e veja
nossos vídeos no Youtube.
Você também pode enviar informações à Redação do Jornal Diário do
Curimataú pelo WhatsApp (83) 9 8820-0713.