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A auditora fiscal do trabalho que
coordenou a operação, Gislene Stacholski, declarou que os resgatados
enfrentavam condições degradantes de trabalho. Eles eram descidos por cordas,
em poços abertos no solo, até profundidades de 40 a 60 metros da superfície sem
qualquer equipamento de proteção individual ou segurança.
Os trabalhadores ainda
enfrentavam calor e umidade e o risco constante de desabamento para explorar o
mineral branco. Não havia água potável, nem banheiros. Ganhavam entre R$ 500 e
R$ 600 mensais. A operação contou com a participação de auditores fiscais do
trabalho, do Ministério Público do Trabalho, da Defensoria Púbica da União e da
Polícia Rodoviária Federal.
A equipe de fiscalização está
analisando outros corresponsáveis pela exploração dos trabalhadores. A
informação sobre os empregadores será revelada posteriormente para não
atrapalhar as investigações.
Caulim – O caulim é um
mineral inerte, usado na indústria de borracha, papel, plásticos, pesticidas,
rações, produtos farmacêuticos, entre outras. A extração deste minério na
Paraíba já foi alvo, anos atrás, de combate e investigação. As cidades de Junco
do Seridó e Juazeirinho, no Seridó, também “empregavam” os mineradores da mesma
forma.
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