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“Era um avião muito bom, muito conservado pelos mecânicos, mas não podia voar em mau tempo, ele não tinha esse certificado. Nós que voamos nele, quando víamos chuva já sabíamos que não dava para usar” explicou. Ainda conforme João, Abraão não estava dando aula ao copiloto Linaldo Xavier que estava com ele no momento do acidente.
“O tempo estava muito ruim no horário que ele estava voando, não sei até que ponto Abraão enfrentou esse mau tempo, mas não deveria. Se o tempo estava ruim, ele deveria ter desviado a rota”, conta o amigo, que ressaltou a experiência do piloto.

Aeronave em que voava o cantor Gabriel Diniz e mais duas pessoas pertencia ao aeroclube de Alagoas. (Foto: arquivo pessoal)
João também acredita que Abraão não estava realizando ‘táxi’, e sim ofereceu carona para Gabriel Diniz, que também seguia para Alagoas, mesmo destino do piloto. “Como sócio do aeroclube, ele tem o direito de usar o avião. Ele estava completando o treinamento para piloto comercial, acredito que ele foi até Feira de Santana (BA) para completar as horas”, argumenta.
“Era um jovem com muita vivacidade, sem preconceito, amigo de todos. O pessoal do aeroclube de Alagoas está muito consternado, ele vai fazer muita falta”, desabafa João, que aguarda o relatório que deve apontar a causa do acidente.
O cantor Gabriel Diniz morreu na tarde desta segunda-feira (27) em uma queda de um avião de pequeno porte, em Estância, na região Sul de Sergipe. Além dele, o piloto Abraão Farias e o copiloto e estudante, Linaldo Xavier, também morreram.
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