Correio -

Ao
analisar somente os pagamentos destinados às mulheres, os números também
mostram que elas são mais atingidas quando estão na condição de passageiro e
pedestre – as duas categorias concentraram mais da metade das ocorrências
indenizadas com vítimas do sexo feminino. Já entre os homens, mais de 78% dos
beneficiários eram motoristas. Os dados reforçam, portanto, o maior índice de
imprudência entre os homens no comando da direção.
Apesar
da baixa participação das mulheres em acidentes de trânsito, as jovens de 18 a
34 anos são as mais atingidas quando as colisões acontecem. A faixa etária,
considerada a população economicamente ativa, concentrou 47% dos pagamentos
destinados às vítimas mulheres. O segundo grupo de idade mais afetado é o de 45
a 64 anos (22%).
RankingNa
avaliação dos números por estado, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul,
Rondônia, Roraima e São Paulo lideram os índices de ocorrências no trânsito com
mulheres. Já os últimos lugares são ocupados por Paraíba, Pernambuco e Alagoas,
respectivamente.
Relatório Anual da Seguradora Líder 2018
Relatório Anual da Seguradora Líder 2018
Quanto
às regiões brasileiras, o Centro-Oeste teve o maior número de indenizações
pagas por acidentes envolvendo mulheres no ano passado, com 28% do total de
pagamentos por ocorrências com o sexo feminino. Na sequência, estão Sul e Norte
com 27%, Sudeste (26%) e Nordeste (21%).
Em
relação ao período do dia, o anoitecer (17h às 19h59) foi responsável por cerca
de 24% das ocorrências que tiveram benefícios pagos às vítimas do sexo
feminino. Já a madrugada (0h às 5h59) concentrou o menor número de sinistros,
com apenas 9% dos pagamentos.
O
superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Froes, lembra que, de
acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, a falta de atenção do condutor
foi a principal causa das ocorrências. Para ele, o cenário comprova a maior
imprudência do homem ao volante.
“As
mulheres recebem, em média, apenas ¼ das indenizações. Assim,
proporcionalmente, se envolvem menos em acidentes de trânsito. Isso acontece
porque costumam estar mais atentas às normas, como o uso do cinto de segurança
e da cadeira infantil quando há crianças no veículo. Além disso, também são
mais prudentes quanto à legislação, respeitando o limite máximo de velocidade
das vias”, ressalta Arthur Froes.
O
Relatório Anual da Seguradora Líder 2018 contribui para dimensionar a extensão
dos danos causados pela violência no trânsito em todo o país, bem como
progressos alcançados pela educação e conscientização da população. Com a
divulgação dos dados, a companhia também espera ajudar no desenvolvimento de
políticas públicas de prevenção e educação no trânsito.
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