Folha -

O aumento está acima da inflação
oficial de 2018, que fechou o ano em 3,75%, conforme apurado pelo IPCA (Índice
de Preços ao Consumidor Amplo).
O valor antecipado pela indústria
é apurado com base em critérios de reajustes divulgados pela Cmed (Câmara de
Regulação do Mercado de Medicamentos).
O índice ainda não está
confirmado, informou o Ministério da Saúde. Dificilmente, porém, a estimativa
da indústria apresentará discordância em relação ao valor oficial.
A diferença entre o aumento geral
do custo de vida e o reajuste autorizado está relacionado a questões
específicas do mercado de medicamentos, de acordo com o representante da
indústria.
O presidente do Sindusfarma,
Nelson Mussolini, considera que o índice deste ano deverá repor os custos do
ano passado, quando a alta do dólar encareceu a atividade do setor
farmacêutico.
“Em razão da alta concorrência,
provavelmente os valores não serão repassados de maneira integral no varejo.”
O sindicato ainda argumenta que a
inflação dos medicamentos fechou o ano passado em 1,63%, abaixo, portanto, do
índice de reajuste autorizado pelo governo para 2018, que foi de 2,43%, na
média.
O índice de reajuste de 2019
deverá valer para todos os grupos de medicamentos, prevê o sindicato. Na
maioria dos anos anteriores, o governo estabeleceu três diferentes percentuais,
sendo o maior aplicado aos produtos mais ofertados no mercado.
A adoção de três faixas para
ajustar os preços depende do índice de produtividade do setor, conforme o
padrão estabelecido pela Cmed.
Como a produtividade apurada foi
zero, o índice de reajuste deve ser linear. O Ministério da Saúde não confirma
a adoção do índice único.
O aumento de 4,33% foi calculado
com base na inflação, da qual foi descontada a produtividade da indústria
farmacêutica e à qual foram somados os custos de produção não captados pelo
IPCA, como a variação cambial e os insumos.
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