1964: um golpe que censurou, torturou, aprisionou e matou - Jornal Diário do Curimataú
1964: um golpe que censurou, torturou, aprisionou e matou

1964: um golpe que censurou, torturou, aprisionou e matou

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A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) criticou a iniciativa do presidente Jair Bolsonaro, que determinou a quartéis a celebração do golpe militar de 1964.
"Eles nunca tinham ousado tanto, querem reescrever a história para dizer que a ditadura não foi um golpe. Foi um golpe, sim! Um golpe que calou, censurou, torturou, aprisionou e matou!", escreveu a parlamentar no Twitter.
Em comunicado, a ONU Direitos Humanos havia pedido que Bolsonaro reconsiderasse os planos de comemoração do aniversário do golpe militar no Brasil.
"Mais de 8.000 indígenas e pelo menos 434 suspeitos de serem dissidentes políticos foram mortos ou desapareceram forçadamente. Estima-se também que dezenas de milhares de pessoas foram arbitrariamente detidas e/ou torturadas", diz o texto. "No entanto, uma lei de anistia promulgada pela ditadura militar impediu a responsabilização pelos abusos".
Eles nunca tinham ousado tanto, querem reescrever a história para dizer que a ditadura não foi um golpe. Foi um golpe, sim! Um golpe que calou, censurou, torturou, aprisionou e matou!
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