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De Moscou, ele revela informações exclusivas vindas da inteligência militar russa, que aponta a narrativa construída pela Casa Branca. "Os EUA continuarão a colocar Maduro [presidente da Venezuela] como um ditador maluco, a mesma estratégia que fizeram com Saddam Hussein [Iraque] e Muammar Gaddafi [Líbia], assim como Juan Guaidó [opositor de Maduro, atual presidente interino da Assembleia Nacional da Venezuela, que se autoproclamou presidente do país] será o herói".
Ele informa que o exército russo fez outra projeção, comparando a situação atual da Venezuela com a ocorrida na guerra de Kosovo, na província da Sérvia, entre 1989 e 1999.
"Se centenas de milhares de refugiados venezuelanos saírem do País, será a história perfeita para uma intervenção mais pesada, que será realizada através do exército Colômbia, que é uma sucursal do Pentágono", aponta Pepe.
Pepe diz ainda que o exército russo aponta um segundo cenário mais destrutivo, porém, remoto de acontecer. "Poderá ocorrer ataques, bombardeios aéreos de madrugada. Uma espécie de guerra psicológica para encurralar o exército venezuelano".
Brasil
Nesta segunda-feira (25), o Brasil participará de um encontro no Grupo de Lima, composto pelos países Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru. O grupo possui consonância à política externa estadunidense e irá, durante o encontro, pensar em estratégias de ingerência na Venezuela.
O jornalista revela que não ocorrerá pressão dos EUA com o Brasil durante o encontro do grupo de Lima, tendo em vista que o "país já é uma colônia dos EUA".
Pepe acredita que "o próximo passo dos EUA é transformar o Brasil numa colônia bélica" e que tal postura "seria uma gota d'água para o Exército brasileiro".
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