G1 -

De acordo com ele, o afastamento foi determinado pelo
Arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, logo após a exibição da reportagem do
Fantástico, no dia 20 deste mês, mas só veio a público nesta terça-feira (29).
A decisão foi motivada por um procedimento interno, instaurado para apurar as
denúncias.
Com o afastamento, o padre Rui Braga deixou de celebrar missas. Ele era o
único, dos quatro citados na reportagem do Fantástico, que não estava afastado.
A assessoria de imprensa da Arquidiocese da Paraíba declarou que o religioso
está hospitalizado, devido a um problema de pressão, mas não informou desde
quando nem em qual unidade de saúde.
Nesta segunda-feira (28), novas denúncias de abusos sexuais cometidos por
padres contra crianças e adolescentes foram exibidas pela TV Cabo Branco.
Entre os religiosos citados, está o padre Rui. Segundo o promotor Guilherme
Lemos, o Ministério Público da Paraíba deve instaurar um procedimento para
investigar as novas denúncias.
Após a divulgação de que a Justiça do Trabalho condenou a
Arquidiocese da Paraíba a pagar uma indenização de R$ 12 milhões por casos de
exploração sexual contra menores de idade, feita pelo Fantástico, outras
vítimas prestaram depoimentos sobre casos que teriam sido cometidos por padres
envolvidos no escândalo.
No dia 22 deste mês, por meio de uma publicação nas redes sociais, o padre
Rui Braga afirmou que estava surpreso com as denúncias veiculadas pelo
Fantástico no dia 20. Ele declarou que o a reportagem tomou como base um
conteúdo “requentado no calor de um ódio sem precedente”. “Sinto que não se
trata de um zelo pela justiça, mas creio que passa pela esfera do pessoal”,
disse. Ele ainda salientou que as denúncias foram arquivadas.
Na reportagem veiculada pelo Fantástico, foram apresentados relatos de pessoas
que participaram das investigações desse processo, entre eles um rapaz que foi
assistente de missa e seminarista; uma mulher que escreveu uma carta para a
Igreja informando que havia ouvido comentários que indicavam que algo errado
estava ocorrendo; e as autoridades.
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