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De acordo com a ABPA, entre os 58 frigoríficos de carne de frango habilitados para exportar ao país, apenas 25 foram autorizados pela Arábia Saudita para continuar o processo. Entre os descredenciados, estão unidades da BRF e JBS, grandes empresas do setor.
Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal disse que o país árabe divulgou uma lista com os frigoríficos autorizados à exportação. Também segundo a associação, as "razões informadas para a não-autorização das demais plantas habilitadas [as outras 33] decorrem de critérios técnicos".
A publicação informou que já está trabalhando para habilitar novamente os frigoríficos brasileiros perante às autoridades sauditas. "A ABPA está em contato com o governo Brasileiro para que, em tratativa com o Reino da Arábia Saudita, sejam solvidos os eventuais questionamentos e incluídas as demais plantas", diz a nota.
Atualmente, a Arábia Saudita é líder entre os compradores de frango brasileiro, ficando com 14% da produção do produto. Em segundo lugar aparece a China, que importa 11%
A decisão da Arábia Saudita pode ser uma resposta à declaração do presidente Jair Bolsonaro(PSL), que disse ter a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, em Israel.
Hoje, a embaixada do Brasil em Israel está localizada na cidade de Tel Aviv , internacionalmente reconhecida como a capital do país. Há mais de 100 anos, árabes e judeus travam uma intensa batalha para assumir Jerusalém como a capital da Palestina e de Israel, respectivamente.
A transferência da embaixada é um movimento que pode ser interpretado como o reconhecimento, por parte do Brasil, de que Jerusalém é a capital de Israel, e não da Palestina – uma decisão considerada polêmica e que pode até ser prejudicial. Para países do Oriente Médio, como a Arábia Saudita , a iniciativa é tida como uma provocação .
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