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“Desde que nós estávamos à frente da secretaria, em 2011,
nós começamos a nos preocupar com essa questão de segurança de barragens.
Existem, hoje na Paraíba, aproximadamente 130 barragens que são monitoradas
pelo Governo do Estado. Entretanto, a gente sabe que existem milhares de
barragens na Paraíba, cujos proprietários são privados e que construíram
barragens nas suas propriedades com diversas destinações de uso de cada
barragem. Nós temos uma preocupação muito grande”, explicou João Azevêdo.
O governador disse, ainda, que os planos de segurança das 11
grandes barragens foram “contratados e estão em elaboração. ” Ele disse que
essa medida foi estabelecida pela nova legislação e que todos os estados
deverão fazer, mas que a Paraíba saiu na frente.
Ele deu mais detalhes dos projetos sobre as barragens.
“Estamos fazendo já esses planos de segurança de barragens, como é o caso de
Camará. Além de plano de segurança, nós temos o plano de enchimento. Nós
contratamos o que chamamos de plano de enchimento que é o acompanhamento do
enchimento dessa barragem por uma empresa. ”
João Azevêdo listou quais barragens serão alvos do plano de
segurança citado. “Nós vamos fazer os planos de segurança para as barragens de
Várzea Grande, em Picuí; Santa Rosa, em Brejo do Cruz; Poleiros, em Barra de
Santa Rosa; Filismino de Queiroz, em São Vicente do Seridó; Capoeira, em Santa
Teresinha; Cacimba de Várzea, lá em Cacimba de Dentro; Baião, em São José do
Brejo do Cruz; Bom Sucesso, lá em Sossego; Camará, em Alagoa Nova; Acauã, lá de
Itatuba e a barragem de Camalaú, em Camalaú. ”
Ainda segundo João Azevêdo, “essas barragens terão seus
planos de segurança elaborados para que a gente possa evitar qualquer desastre,
qualquer problema que nessas barragens possa ocorrer. Além disso, as outras
barragens passam dentro de um programa de recuperação que nós implantamos desde
2011 e que vamos dar continuidade. Mais de 50 barragens já tiveram ações
promovidas pela Secretaria de Recursos Hídricos e pela Agência Executiva de
Obras.”
O gestor disse que esse programa de atenção às barragens “já
envolveu mais de R$ 21 milhões, todos de recursos próprios. Vamos dar
continuidade indo além do monitoramento que é feito hoje pela sala de situação
de algumas barragens, além do trabalho que é feito com relação a recuperação
dessas barragens. Vamos inclusive, viabilizar um recurso que o Governo do
Estado implantou através do sistema de rádio para segurança. Tivemos uma
reunião com a Motorola que vai permitir que nós utilizemos esse mesmo sistema
para monitorar todas as barragens do Estado geridas pela Aesa.”
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