ParaíbaDebate -

Adriano e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, também
apontado como membro da quadrilha, foram homenageados por Flávio na
Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 2003 e 2004.
De acordo com o ‘Globo’, Adriano é amigo do ex-assessor
de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, investigado por fazer movimentações
financeiras suspeitas em suas conta corrente. Queiroz teria indicado a mãe de
Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da
Nóbrega, para cargos no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Ainda segundo o jornal, ambas tinham o cargo CCDAL-5 e
recebiam salários de R$ 6.490,35. A exoneração das duas, a pedido delas, foi
publicada no Diário Oficial (DOU) no dia 13 de novembro de 2018.
Raimunda, de 68 anos, é uma das servidoras que fizeram
repasses para a conta de Queiroz. Ela depositou R$ 4,6 mil na conta do policial
militar. Ela teve cargos na Alerj ao menos desde 2 de março de 2015. Já
Danielle aparece como servidora da Alerj ao menos desde novembro de 2010.
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf) aponta ligações entre Queiroz e Adriana. Raimunda, segundo a
Receita Federal, é sócia de um restaurante na Rua Aristides Lobo, no Rio
Comprido, em frente à agência 5663 do Banco Itaú, onde foi registrada a maior
parte dos depósitos na conta de Queiroz: foram 17 depósitos em dinheiro vivo
não identificados, que somam R$ 91.796 (42% do total).
Adriano está ligado a outro restaurante na mesma rua, que
tem uma sócia em comum. A reportagem esteve no restaurante registrado em nome
de Raimunda. A sócia dela estava no local. Funcionários informaram que a outra
sócia “estava viajando”. Um deles chegou a negar que uma das donas se chamasse
Raimunda: “É Vera”, disse.,
Leia mais notícias em diariodocurimatau.com, siga
nossas páginas no Facebook, no Twitter, Instagram e veja
nossos vídeos no Youtube.
Você também pode enviar informações à Redação do Jornal Diário do
Curimataú pelo WhatsApp (83) 9 8820-0713.