
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta
segunda (19) que "quem ferrou o Brasil foram os economistas" e que
sua equipe econômica não terá direito de errar.
A equipe está sendo montada pelo futuro ministro da
Economia, Paulo Guedes. "Eles são parte importante do nosso plano de
governo. Eles não podem errar, não têm o direito de errar", disse
Bolsonaro, em entrevista em frente à sua residência, no Rio.
Nesta segunda, o presidente eleito confirmou a indicação do
economista Roberto Castello Branco para a comandar Petrobras em seu governo. O
atual presidente, Ivan Monteiro, pode ser convidado para presidir o Banco do
Brasil, onde iniciou sua carreira.
Da equipe econômica, já foi definido também o nome dos
presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social), Joaquim Levy. O secretário do Tesouro
Nacional, Mansueto de Almeida, foi convidado a permanecer no cargo.
Na entrevista, Bolsonaro disse que Guedes escolhe os nomes e
o presidente eleito "avaliza embaixo". "Eles não podem voltar
atrás, [se] tomar decisão fica complicado voltar atras, porque o mercado vê
como sinal negativo", afirmou.
Perguntado sobre a política de preços da gasolina, disse que
tem conversado com a equipe econômica sobre o tema, mas que parte da solução
depende dos governos estaduais, já que o ICMS é parte importante do preço final
do combustível.
"Tenho conversado com eles. Vocês sabem que eu não sou
economista. E quem ferrou o Brasil foram os economistas, tá certo? Mas eu tenho
bom senso e sei o que o povo quer na ponta da linha", afirmou.
"Sem canetaços, sem a mão grande por parte do governo,
querem um combustível mais barato, um gás cozinha mais barato. Mas grande parte
depende dos governadores dos estados, que botam o ICMS lá em cima",
concluiu. Com informações da Folhapress.
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