
O percentual de famílias paraibanas que vivem em extrema
pobreza caiu nos últimos quatro anos (2014 a 2017), segundo estudo realizado
pela Tendências Consultoria. São consideradas em situação de extrema
pobreza as famílias com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 85 no ano
passado. O levantamento aponta que somente a Paraíba e o Tocantins não
registraram evolução da miséria no período, enquanto a média nacional aumentou
para 4,8% da população em 2017, contra 3,2% em 2014.
Segundo o estudo da Tendências Consultoria, na Paraíba o
percentual de famílias que vivem em extrema pobreza caiu de 6,4% em 2014 para
5,7% em 2017, indo na contramão do Nordeste, que registrou uma piora da
situação no período em relação às demais regiões. Os Estados da Bahia, Sergipe,
Piauí foram os que tiveram maior crescimento da pobreza extrema, enquanto o
Maranhão foi o que obteve o pior resultado do país, chegando a 12% em 2017.
São consideradas em situação de extrema pobreza as famílias
com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 85 no ano passado. Esse foi o
critério da consultoria, baseado no Plano Brasil Sem Miséria, definido por
decreto em 2016 – referência do Bolsa Família.
Para chegar aos percentuais, a Tendências usou estatísticas
sobre a renda de todas as fontes (salários, aluguéis, aposentadorias) de
pesquisas domiciliares do IBGE, a Pnad e a Pnad Contínua. Por terem amostragem
e metodologias diferentes, as pesquisas precisaram ser harmonizadas. Desta
forma, a consultoria não obteve quantitativos de famílias.
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