
Em um dos seus últimos atos de campanha, o candidato do PT à
Presidência da República, Fernando Haddad, participou de caminha na Paraíba
nesta sexta-feira (26). A “Caminha da Virada” reuniu cerca de 60 mil pessoas,
estima a organização do evento.
Ele mostrou confiança na “virada de votos” e considerou que
o “Brasil vai se fazer respeitar no domingo”. O petista ainda espera receber
apoio público do ex-candidato Ciro Gomes (PDT).
Haddad atribuiu sua derrota nas capitais, a exemplo de João
Pessoa, à violência e discurso do seu adversário na disputa. “Como se armar as
pessoas fosse resolver o problema”, avaliou. Ele apresentou a proposta de
dobrar o efetivo da Polícia Federal (PF) e atribuir à União o combate ao crime
organizado.
Ainda sem receber declaração pública de apoio de Ciro Gomes,
Haddad ressaltou as qualidades do ex-candidato e afirmou que espera um gesto do
pedetista, que desembarca hoje no Ceará.
“Sempre espero o melhor das pessoas. Sei que Ciro tem muita
coisa boa dentro dele, é uma pessoa respeitável, acredito que ele vá agora,
chegando agora, fazer um gesto importante pelo Brasil. Ele sabe o que tá em
jogo, em risco”, afirmou Haddad.
Conforme o presidenciável, a diferença entre ele e Jair
Bolsonaro (PSL) está caindo “muito rapidamente”. “O Brasil nunca viveu tanto
risco em uma campanha presidencial”, pontuou.
Haddad ainda criticou proposta do seu opositor em implantar
o ensino à distância desde o fundamental. “Ele quer economizar professora e
merenda e isso será um desastre. A pior proposta que já ouvi na minha vida”,
afirmou.
O petista propôs termos de cooperação entre os Institutos
Federais e as escolas estaduais para elevar a qualidade do ensino, com base em
metas e prazos. Ele ainda revelou que planeja expandir as universidades e
garantir assistência estudantil. Durante a entrevista o presidenciável ainda
criticou ações da Polícia Federal em universidades da Paraíba.
Questionado sobre a inserção do governador Ricardo Coutinho
em sua equipe de governo, caso seja eleito neste domingo, Haddad afirmou que o
paraibano tem qualificações suficientes para ser até presidente da República.
“Pelos serviços prestados, trajetória digna, olhar carinhoso
por quem mais precisa. Ricardo é um parceiro de primeira hora. Vamos conversar
muito sobre próximo governo”, afirmou.
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