
Maria Celeste de Medeiros, acusada de encomendar a morte de
seu irmão foi condenada por júri popular, na noite dessa quinta-feira (11) a
cumprir 29 anos de detenção. Em 2016, Celeste arquitetou a morte do irmão
dentro de uma padaria em que eles trabalhavam, no bairro do Jardim Luna, em
João Pessoa.
Julgamento
Durante a sessão que aconteceu nessa quinta (11) no Fórum
Criminal de João Pessoa, além de Celeste, outras três pessoas foram julgadas:
Wéllida Raynara, companheira de Wéllida, que foi cúmplice do crime; Walber do
Nascimento, sobrinho de Celeste, que contratou os executores; e Jairo César
Pereira, que deu suporte aos executores.
Condenação
Celeste foi condenada pelos crimes de homicídio,
falsificação de documentos e roubo. Já Wéllida, pelos crimes de homicídio e
roubo, sendo condenada a 17 anos e 8 meses de reclusão. Jairo César também foi
condenado ao mesmo período de detenção que Wéllida. Já Walber do Nascimento,
foi absolvido.
Entenda o caso
De acordo com investigações da Polícia Civil, comandadas
pelos delegados Aldrovilli Grisi e Júlia Valesca, há dois anos, o pai de Maria
Celeste morreu e ela começou a comandar os negócios da família, que incluem a
padaria no Jardim Luna, que foi o local do crime. Durante esse período, a jovem
cuidava da mãe que ficou depressiva devido à perda do marido, e Celeste se mostrava
uma pessoa amorosa. Porém, segundo a polícia, ela sempre mantinha a mãe dopada
com antidepressivos e com isso começou a se desfazer dos bens da família.
Conforme divulgado em coletiva pela polícia, foram vendidos
um carro e uma casa avaliados em mais de R$ 400 mil. Segundo a Polícia Civil,
Marcos Antônio descobriu no escritório da irmã uma procuração falsa com o nome
dele para venda de um veículo. Além disso, o estudante teria encontrado no
WhatsApp da irmã uma conversa dela tramando um assalto a um dos compradores dos
bens.
A polícia concluiu que, após a descoberta, Marcos Antônio
começou a pressioná-la pelo dinheiro da venda dos bens. Os delegados informaram
que a jovem tentou despistar o irmão, mas sem sucesso. Maria Celeste então
teria decretado a morte do irmão. Conforme a Polícia Civil, foi pouco mais de
um mês para a contratação do pessoal, planejamento e execução. Pelo
assassinato, os executores receberiam R$ 13 mil, mas o dinheiro não foi pago.
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