A polícia civil apreendeu nesta quarta-feira (26) cerca de
3000 peças de produtos piratas avaliadas em mais de R$ 300 mil. Foram detidos
dois chineses, proprietários de lojas em um shopping comercial situado no
centro de João Pessoa, Ye Wangping, de 52 anos de idade e Xiangbrin Fan, de 33
anos.
A nova fase da operação ‘Réplica’ deflagrada hoje tem como
objetivo a apreensão de outras 04 marcas. A partir da atuação conjunta entre
Polícia Civil da Paraíba, Departamento de Estado Norte-americano e escritório
representante das marcas lesa pelas adulterações.
O objetivo maior da operação é identificar os responsáveis
pela produção, importação, negociação dos produtos falsificados, além de
identificar os maiores beneficiados pelos lucros advindos desta conduta. A
Polícia Civil dará continuidade às investigações, deflagrando novas etapas da
operação, de acordo com a evolução das infestações e de acordo com as informações
prestadas pelas marcas lesadas.
A primeira fase da operação “Réplica” foi deflagrada em
agosto de 2018, tendo como resultado a prisão de 02 empresários e a apreensão
de produtos Falsificações de duas marcas norte-americanas.
Os suspeitos foram autuados pelos crimes contra patentes e
podem responder ainda pelos crimes de Associação Criminosa, Lavagem de Dinheiro
e por crimes de sonegação de tributos.
A negociação de produtos “piratas”, segundo levantamento do
Departamento de Estado norte-americano e da INTERPOL, movimenta 522 bilhões de
dólares por ano, além de resultar na perda de 30 bilhões de reais por ano com
arrecadação de impostos e na perda de 2 milhões de empregos formais. Além do
elevado prejuízo econômico, os valores obtidos com a venda de produtos falsos
são utilizados para financiamento de condutas criminosas ainda mais graves,
como lavagem de dinheiro, crimes contra a administração pública, financiamento
a organizações criminosas, dentre outros.
O Brasil ocupa as primeiras posições no ranking mundial de
prejuízos com a pirataria, segundo relatórios de diversos órgãos internacionais
especializados. A ausência de fiscalização eficiente, a burocracia exigida pela
legislação e a impunidade em grande parte dos casos contribui de maneira
significativa para esta realidade.
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