
O números de academias na Paraíba dobra em comparação ao ano
de 2014. Segundo um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae-PB), o estado conta hoje com cerca de 981
estabelecimentos do setor em funcionamento. Há quatro anos a quantidade de
empresas era 469. O crescimento do segmento reflete ainda na concorrência em
ascensão, já que a cada dia novos estabelecimentos são abertos, impulsionando
as empresas a investirem em inovação como diferencial competitivo.
Estar em boa forma física está na lista de prioridades de
muitas pessoas. A preocupação com o corpo e, por consequência, com a saúde,
explica esse crescimento nos últimos anos. Em todo o Brasil, funcionam 36.585
negócios deste ramo, de acordo com a Associação Brasileira de Academias (Acad).
São mais de 10 milhões de alunos. O segmento movimenta US$ 3 bilhões por mês.
“Inovar, ter diferencial competitivo é questão de
sobrevivência, seja em processos, serviços ou produtos, cada dia fica mais
latente essa necessidade. Essas inovações nem sempre são de grande dimensão ou
requerem investimentos consideráveis, são ações simples, muitas vezes quase não
percebidas pelo empresário, mas que interferem no resultado da empresa”,
comenta a gestora do Programa Agentes Locais de Inovação (ALI) do Sebrae
Paraíba, Cláudia Nascimento.
Para os donos de academias, que veem a cada dia a quantidade
maior de alunos em seu espaço físico, a rotina parece ter mudado, e além de
ampliar as instalações e máquinas, é preciso investir em soluções inovadoras.
Um grande desafio, por exemplo, está em gerenciar o acesso de clientes aos
espaços. Foi pensando em resolver esse problema que uma academia localizada na
capital do estado implantou recentemente um sistema de reconhecimento facial para
a entrada dos alunos.
“O sistema utilizado para auxiliar a catraca normalmente é a
biometria, mas ele apresenta grande índice de falhas com clientes idosos ou
pessoas que apresentam algum problema na digital, até um simples creme que o
cliente usa na mão pode influenciar e o leitor não conseguir capturar. Diante
de todos esses problemas, a Science resolveu oferecer aos seus clientes o
sistema de reconhecimento facial, que é o que há de mais moderno no mercado e
quase não apresenta falhas”, contou João Paulo Dias, gerente do estabelecimento.
Ainda segundo o gerente, com apenas dois meses de
implantação já foi possível notar a diferença na satisfação do público,
principalmente os idosos, que eram quem mais sofria com o leitor de digital. A
academia implantou a iniciativa após a consultoria da Agente Local de Inovação
(ALI) Larissa Lucena.
Conforme Cláudia Nascimento, no segmento de academias,
diversas ações podem ser identificadas ao longo dos anos, sejam na parte de
processos ou mesmo de serviços. “Atualmente as academias conseguem ter
diferenciais competitivos não só no mix de atividades ofertadas, em maquinários
modernos, mas também agregam valor com outros serviços que se alinham à
atividade e fazem parte da cadeia de valor, como venda de alimentos saudáveis,
suplementos nutricionais, áreas dedicadas à estética e beleza, automação
através de softwares de reconhecimento facial, totens de acompanhamento dos
exercícios, dentre outros”, explica a analista do Sebrae Paraíba.
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