Correio -

É o que mostra o atual mapa da cobertura vegetal do estado, obtido através de
monitoramento por satélite, realizado pelo Laboratório de Análise e
Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), em parceira com o site
www.letrasambientais.com.br.
De acordo com a atual imagem de satélite de cobertura vegetal, a maioria dos
municípios do estado apresenta áreas em vermelho que indicam a ocorrência de
seca grave, enquanto em amarelo, sinalizam para a condição de seca moderada. A
estiagem ocorre, de forma mais grave, nas microrregiões do Cariri, Seridó e
Catolé do Rocha.
Apenas em alguns municípios do leste do estado, incluindo a Zona da Mata e
parte do Agreste, a vegetação está verde, ou seja, as condições climáticas
continuam favoráveis e a seca ainda não atingiu a vegetação.
Paraíba é o terceiro mais seco do Nordeste
No período de 2013 a 2016, a Paraíba foi o terceiro estado do Nordeste a
registrar maiores proporções de municípios atingidos pela seca (91,9%), ficando
atrás somente do Ceará (97,8%) e do Piauí (93,8%). É o que mostra uma pesquisa
divulgada no último dia 05 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), sobre o Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic).
O estudo também chamou atenção porque, durante o período,
ocorreu algum evento de seca em praticamente metade dos 5.570 municípios do
País (48,6%), totalizando 2.706 municípios a registrarem esses eventos
climáticos. Apesar do dado alarmante, a maioria dos municípios afetados pela
seca no Brasil (59,4%) não conta com um instrumento orientado à prevenção de
desastres naturais e apenas 14,7% têm um plano específico de contingência e/ou
de prevenção à seca.
A região Nordeste, conhecida pelas secas frequentes, intensas e com profundos
impactos socioeconômicos, apresentou a maior proporção de municípios afetados
pela seca (82,6%). Esses eventos climáticos muitas vezes tomam proporções de
desastre natural, em função da gravidade dos impactos sociais, econômicos e
ambientais.
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