Nos cinco primeiros meses de 2018, a Secretaria Municipal de
Saúde (SMS) notificou 847 casos de dengue e, desses, 468 (55%) foram
confirmados até o momento. Durante todo o ano passado, foram registradas 2.384
notificações do vírus, sendo 1.712 casos confirmados. Na semana passada, o
Ministério da Saúde divulgou um levantamento que destaca João Pessoa como uma
das três capitais que apresentam índice satisfatório para baixa reprodução do
mosquito Aedes aegypti.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica do município,
houve redução no número de casos de dengue em relação aos anos anteriores. Em
2016, por exemplo, foram notificados 6.962 casos e 5.968 confirmados. Já em
2015, foram registradas 4.884 notificações e confirmados 3.828 casos.
“Percebe-se que os números de notificações e casos
confirmados do ano passado e nos cinco primeiros meses deste ano estão abaixo
dos números registrados nos anos anteriores. No segundo semestre, há uma
tendência histórica em aumentar o número de notificações em relação ao
primeiro, mas os casos estão controlados”, afirmou Daniel Batista, gerente de
Vigilância Epidemiológica.
Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou um levantamento que destaca
João Pessoa como uma das três capitais que apresentam índice satisfatório para
baixa reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. Na
capital paraibana, o Índice de Infestação Predial (IIP) por Aedes aegypti é
de 0,5%. Ou seja, a cada 200 imóveis, apenas um apresenta risco de
reprodução do mosquito.
Mesmo com o baixo índice de infestação do Aedes e números
controlados de casos de dengue no município, o gerente de Vigilância Ambiental
de João Pessoa, Nilton Guedes, destaca que é importante a população manter os
cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito, especialmente no
período de chuvas, mais propício para a proliferação do vetor.
“As pessoas devem prestar atenção nas áreas externas de suas
residências para evitar o acúmulo de água em qualquer tipo de recipiente, a
exemplo de copos descartáveis e sacos plásticos. Importante ficar atento também
a tonéis, calhas ou qualquer outro material que possa virar foco do mosquito”,
orientou Nilton Guedes.
As áreas internas, inclusive em apartamentos, também devem
ser monitoradas, pois também existem lugares que podem acumular água e se
tornarem criadouros, como potes de água para animais, floreiras em varandas,
reservatório de água para pássaros, dependência de empregada pouco utilizada
(pia e vasos sanitários), área de serviço (atrás da máquina de lavar roupa),
aparador de água de filtros de parede e vasos nas janelas e sacadas.
A SMS definiu um grupo técnico operacional que planeja e
desenvolve ações de controle e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor
de diversas doenças. Além das visitas domiciliares, as ações do grupo incluem
visitas de agentes a hotéis, pousadas, cemitérios e mercados públicos, com a
aplicação de inseticida sempre que necessário, além da distribuição de material
educativo e orientações à população sobre formas de prevenção e de evitar o
surgimento de criadouros para o mosquito.
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