PortalParaíba –

A taxa de desemprego ficou maior do que a registrada no
trimestre móvel encerrado em janeiro, de 12,2%, na segunda alta consecutiva
após nove trimestres de queda. O índice, porém, ainda ficou abaixo do
registrado em igual trimestre móvel do ano passado, de 13,2%.
O número de desocupados aumentou em 432 mil pessoas em
relação ao trimestre encerrado em janeiro, quando
12,7 milhões de pessoas estavam sem emprego. Já ante igual trimestre de
2017, quando havia 13,5 milhões de desocupados, houve queda de 3,1% (menos 426
mil pessoas).
O índice de desemprego calculado pelo IBGE é uma média móvel
trimestral, divulgada mensalmente. Isso significa que o resultado de janeiro se
refere ao período entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018.
Efeito sazonal
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE,
Cimar Azeredo, a alta da taxa de desemprego no trimestre encerrado em
fevereiro, assim como a que ocorreu nos três meses terminados em janeiro, era
esperada e pode ser explicada por questões sazonais.
"Sempre no primeiro trimestre do ano a taxa tende a
subir, pois existe a dispensa dos trabalhadores temporários contratados para as
festas de final de ano", explicou em nota.
Carteira assinada vai ao menor nível
De acordo com o IBGE, o número de pessoas ocupadas diminuiu
em 858 mil pessoas (ou 0,9%) no trimestre móvel encerrado em fevereiro, na
comparação com o trimestre anterior (de setembro a novembro de 2017), para 91,1
milhões. Ante igual trimestre de 2017, porém, houve alta de 1,7 milhão de
pessoas.
A quantidade de empregados no setor privado com carteira
assinada ficou praticamente estável em relação ao trimestre anterior (de
setembro a novembro), em 33,1 milhões (menos 92 mil pessoas, ou queda de 0,3%).
Esse nível, porém é o mais baixo de toda a série histórica da pesquisa,
iniciada em 2012. O dado não considera os trabalhadores domésticos.
Já o número de empregados no setor privado sem carteira
assinada diminuiu em 407 mil pessoas (ou 3,6%), para 10,8 milhões.
A quantidade de trabalhadores por conta própria ficou
estável em 23,1 milhões na mesma comparação, assim como a dos domésticos, em
6,3 milhões. O número de empregados do setor público, incluindo militares, foi
reduzido em 3,1%, para 11,2 milhões.
A população fora da força de trabalho também cresceu ao
maior nível da série histórica do IBGE, para 64,9 milhões pessoas. O número
representa um aumento de 537 mil pessoas (ou 0,8%) ante o trimestre móvel
anterior (de setembro a novembro). São consideradas fora da força de trabalho
aqueles que não têm emprego e nem estão em busca de um.
Rendimento
O rendimento médio real habitual do trabalhador ficou em R$
2.186 no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Segundo o IBGE, o
valor ficou estável frente ao observado no trimestre de setembro a novembro de
2017, de R$ 2.165, e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, de
R$ 2.148.
Leia mais notícias em diariodocurimatau.com, siga
nossas páginas no Facebook, no Twitter, Instagram e veja
nossos vídeos no Youtube.
Você também pode enviar informações à Redação do Jornal Diário do Curimataú
pelo WhatsApp (83) 9 8820-0713.