Agência Brasil -

“Se decidirem que o acúmulo da pensão não será até dois
salários mínimos, como está no projeto que vai ser apresentado amanhã [7], e
chegarem à conclusão de que deve ser o teto da Previdência Social, de R$ 5.645,
eu penso que, por força do diálogo, poderá eventualmente chegar a isso. De
igual maneira, a questão daqueles anteriores a 2003, uma regra de transição”,
disse o presidente, em entrevista ao Jornal da Band,, exibida na noite
desta terça-feira (6).
Na entrevista, Temer voltou a citar a economia de R$ 600
bilhões que o atual texto da reforma trará em 10 anos, mas admitiu uma
redução desse número “para R$ 480 bilhões ou qualquer coisa assim”. O
presidente abraça a ideia de que uma redução na economia prevista é melhor do
que economia nenhuma.
O governo já vinha sinalizando a disposição para o diálogo.
Os únicos pontos inegociáveis, de acordo com o próprio presidente e seus
ministros, são o aumento da idade mínima para aposentadoria, além da unificação
do limite de benefício, algo que o governo tem chamado de “fim dos
privilégios”.
Preço da gasolina
“O que tem acontecido é isso: vem um aumento, e o sujeito
aumenta. Quando vem a redução, o sujeito tira o aumento. Daí vem um novo
aumento, ele aumenta de novo. Estamos examinando isso aqui, espero dar logo uma
solução”.
Temer disse que o governo estuda uma forma de garantir que a
redução chegue até a bomba de combustível. “Estamos vendo fórmulas jurídicas de
como obrigar, quando haja redução do preço do combustível, que também isto
repercuta na bomba”.
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