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De acordo com o setor de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, o tempo ficou
instável por causa da atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que
é considerado o principal sistema meteorológico para geração de chuvas no
semiárido nordestino. “As maiores precipitações ocorreram no Cariri, Sertão e
Alto Sertão. Algumas cidades que ficam nestas regiões já receberam quantidades
de chuvas acima da média histórica”, observou a meteorologista do Governo do
Estado, Marle Bandeira.
Além de Catingueira, no domingo (18) também choveu forte em
Matureia (133,5mm), Mãe D`Água (105mm),Teixeira (93,4mm) e São José do Bonfim
(85,5mm). Já o ranking das cidades onde mais choveu este ano tem Cajazeiras
(263,5mm) na liderança. Seguida por Igaracy (240,8mm), Cachoeira dos Índios
(221,7mm), São Domingos (217,9mm) e Bom Jesus (206,5mm).
Apesar das chuvas a situação dos açudes monitorados pela Aesa ainda é
preocupante. Dos 127 monitorados, 62 estão com menos de 5% do volume total.
Outros 34 têm menos de 20% e 29 reservatórios possuem capacidade superior a
20%. Apenas dois estão sangrando: Olho d’ Água, na cidade de Mari, e São José
II, em Monteiro.
Trimestre – Técnicos da Aesa participarão da 2ª Reunião de Análise
Climática para o Semiárido do Nordeste Brasileiro, que começa terça-feira (20)
em Natal (RN). Durante o encontro 20 meteorologistas de vários Estados
analisarão as condições oceânico-atmosféricas e suas influências na ocorrência
de chuva no período de março a maio – inverno na região. Na reunião anterior,
realizada em janeiro em Fortaleza (CE), a conclusão foi de que teríamos chuvas
de normal a acima do normal para o período de fevereiro a abril de 2018.
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