UEPB –
A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) deu início a um
projeto ousado que representará mais um passo em direção à boa prestação de
serviço à sociedade paraibana, bem como a confirmação de sua capacidade de
inovação e desenvolvimento. Foram iniciadas as obras para a construção da
estação piloto de tratamento de água (ETA) que terá como objetivo desenvolver
pesquisas voltadas à análise sobre a qualidade da água da região da Borborema.
A iniciativa é fruto de uma parceria institucional entre a UEPB e a Fundação
Nacional de Saúde (Funasa).
A construção da ETA é a segunda parte do projeto que foi
iniciado há quase dois anos e que vem sendo desenvolvido a partir de estudos
voltados à qualidade da água nas estações de tratamento existentes nas cidades
de Esperança, Areia, Bananeiras, Lagoa Nova, Ingá, Itatuba e Campina Grande. A
partir da consolidação desse novo espaço serão realizados estudos para o
desenvolvimento de técnicas de tratamento de baixo custo para remover
microrganismos patogênicos que são persistentes ao tratamento convencional.
“A estação piloto de tratamento de água tem a função de
avaliar a qualidade da água. Então teremos o tratamento convencional que
consiste com a coagulação, floculação, decantação e filtração, mas, dependendo
do resultado dessa avaliação, quanto menor for essa qualidade maior vai ser a
questão do tratamento. A partir dessas análises definiremos quais serão as
técnicas de tratamento mais adequadas em função da qualidade da água”, explicou
Weruska Brasleiro, professora do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental
da UEPB, apontando a diferença que essa averiguação poderá determinar ao final
das análises.
Ao todo, R$ 600 mil estão sendo investidos nesse projeto. O
recurso vem sendo aplicado desde as análises das águas nas ETAs citadas
anteriormente. A contrapartida da UEPB está fixada em um valor de R$ 20 mil,
aplicados diretamente na construção da estação que ficará localizada ao lado do
Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), no Câmpus de Bodocongó. A continuidade
desse projeto foi proposta pela Funasa, uma vez que, segundo a professora
Weruska, o espaço terá condições de oferecer um serviço que até então é inédito
nas regiões do Norte e Nordeste brasileiro.
Com as primeiras atividades já em desenvolvimento no
canteiro de obras, o cronograma de serviço aponta para que até o final do mês
de dezembro a estação de tratamento de água (ETA) da UEPB já deve estar em
funcionamento. Segundo explicou o professor Willian de Paiva, engenheiro civil
responsável pelo projeto, a parte que demanda maior tempo é a de fundação e
preparação da base, uma vez que a estrutura do local será montada a partir da
sustentação de materiais metálicos e em fibra de carbono.
A consolidação desse projeto oferecerá, além de um padrão de potabilidade para qualquer empresa que se disponha em analisar a água, também a prestação do serviço de avaliação de protozoários existentes na água. Medidas que possibilitarão que toda água averiguada pela estação de tratamento tenha condições de ser consumida dentro das atividades realizadas no Câmpus de Campina Grande.
“Vamos produzir uma água que atenda aos padrões de
potabilidade e essa água vai atender as atividades feitas no nosso Câmpus. A
ideia do reitor Rangel Junior é aproveitar essa água para o consumo, uma vez
que estaremos produzindo algo de excelente qualidade”, destacou a professora
Weruska Brasileiro.
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