Brasil 247 -

O requerimento havia sido rejeitado na noite desta terça,
quando faltaram 27 votos, mas após um acordo entre parlamentares da base, que
conseguiram votos suficientes para sua aprovação, voltou a ser votado. Com
aprovação, por 287 votos a 144, a previsão é que a comissão especial vote a
reforma trabalhista na próxima terça-feira 25 e, no plenário, na quarta (26).
Em protesto contra a manobra antirregimental, os deputados
da oposição gritaram "golpe" atrás de Rodrigo Maia e o acusaram de
usar o "método Cunha" de votação, em referência aos episódios em que
o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha manobrava para conseguir aprovar uma
votação que já havia sido rejeitada, como aconteceu com a redução da maioridade
penal. Assista acima ao vídeo divulgado no Twitter do deputado Jean Wyllys
(PSOL-RJ).
Plenário aprova urgência para projeto da reforma trabalhista
Agência Câmara - O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou,
por 287 votos a 144, o regime de urgência para o projeto de lei da reforma
trabalhista (PL 6787/16). Na noite de ontem, o Plenário havia rejeitado o
regime de urgência por insuficiência de votos, pois o pedido obteve o apoio de
230 parlamentares, quando o necessário é 257.
Com a aprovação do regime de urgência, não será possível
pedir vista ou emendar a matéria na comissão especial que analisa o
substitutivo do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).
O relatório apresentado na comissão mantém a prevalência dos
acordos coletivos em relação à lei, conforme previsto no texto original, e
acrescenta outras modificações, como regras para o teletrabalho e o trabalho
intermitente.
A oposição protestou contra a nova votação do requerimento
de urgência, um dia após sua rejeição pela Casa.
Como não houve acordo sobre pedido de prorrogação da CPI da
Lei Rouanet, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, prorrogou, ad
referendum do Plenário, por mais 20 dias os trabalhos da CPI. Em seguida, a
sessão do Plenário foi encerrada.
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