Correio -

Com todos os órgãos de Segurança em situação de alerta
contra rebeliões, ele disse que a Paraíba não está imune a um problema como
esse por conta dos problemas entre facções, da superlotação e precariedade dos
presídios. “O déficit carcerário é em todo o Brasil, onde há 650 mil presos em
unidades quem cabem 350 mil. [Na Paraíba] os presídios são antigos”, disse.
Sobre os custos que o Estado arca para manter cada preso, mesmo sendo altos
para tanta precariedade, Dorta explicou que eles compõem um Custo Efetivo Total
(CET) que inclui alimentação, remuneração de agentes e toda a estrutura
necessária para manter os detentos.
Quanto à situação dos agentes, ele disse que há 1.800 em todos os presídios, o
que permite uma média de seis agentes por preso no estado e, segundo Dorta, é
uma das melhores médias do Brasil. “A situação de agentes pelo Brasil é bem
pior. Há estados com números baixos”, explicou, defendendo a gestão do
governador Ricardo Coutinho (PSB) na contratação de concursados.
Dorta seguiu para Brasília onde se reúne nesta terça (17) com o ministro da
Justiça, Alexandre de Moraes, e com secretários de Administração Penitenciária
do país para discutir a situação carcerária. Ele falou que a Paraíba terá R$
44,7 milhões para construir novos presídios em Campina Grande e João Pessoa,
mas não deu detalhes dos projetos sobre essas novas unidades.
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