Uol -

Sob escolta policial, o agora vereador permaneceu por pouco
mais de uma hora no local e fez o juramento solene da posse de cumprir a
Constituição e as leis do país.
“Prometo cumprir dignamente o mandato que me foi confiado,
respeitar a constituição federal e a constituição do estado e a lei orgânica
municipal e observar as leis, trabalhando pelo engrandecimento do município e o
bem-estar de sua população”, afirmou o vereador preso. Na sequência, Alves
assinou o termo de posse.
Reeleito em outubro do ano passado com 854 votos, Alves
tornou-se alvo de investigação policial um mês depois, quando a PC (Polícia
Civil) cumpriu mandado de busca e apreensão na sua residência e apreendeu
documentos, equipamentos de informática e aparelhos celulares, e o conduziu
para prestar esclarecimentos.
O parlamentar foi liberado em seguida, mas em dezembro,
Alves foi preso em Cordeiro (RJ), distante 188 Km da capital fluminense, e
transferido para a Penitenciária de Caratinga, preso em regime fechado.
De acordo com a PC, o caso segue em segredo de justiça.
O UOL não localizou o defensor de Alves. De acordo
com informações da rádio Cidade, de Caratinga, o vereador é acusado de extorsão
contra um padre do município. Ele e outras três pessoas, presas em flagrante
pela mesma acusação, estariam exigindo R$ 200.000 do religioso para não
divulgar vídeos íntimos.
De acordo com a assessoria da Câmara Municipal, o regimento
interno da Casa dá o prazo de dez dias para o vereador que não compareceu à
cerimônia oficial, realizada no domingo (1º), tomar posse. Assim, a Vara de Execuções
permitiu a posse de Alves nesta terça-feira.
A assessoria da Câmara explica que o vereador do PTB vai
receber em janeiro e fevereiro o subsídio mensal de R$ 9.015 como parlamentar,
mesmo estando preso na Penitenciária de Caratinga.
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