G1 -

O americano “New York Times” traz explicações sobre a briga de gangues que
motivou o motim e afirma que rebeliões como essa tendem a se repetir à medida
que o grupo paulista PCC estende seu alcance ao longo do país.
A reportagem diz que os motins em prisões no Brasil são
comuns, “mas o episódio de Manaus, que incluiu corpos decapitados sendo jogados
dos muros da penitenciária, está entre os mais sangrentos das décadas
recentes”.
O britânico “Guardian” mencionou os relatos sobre corpos decapitadossendo
jogados dos muros e vídeos que mostram dezenas de corpos mutilados empilhados
no chão da prisão. “O sistema prisional brasileiro é precariamente superlotado
e as condições em mjuitas instituições são horríveis”, conclui a publicação.
O espanhol “El Mundo” assinala que “a violência nas prisões brasileirasé
um problema endêmico” e que “uma das principais razões é a massificação das
cadeias, com presos confinados sem os mínimos padrões de higiene e segurança”.
O jornal lembra que a penitenciária onde ocorreu o motim
tinha mais presos do que sua capacidade e cita dados que apontam que as prisões
brasileiras abrigam 70% mais presos do que sua capacidade máxima.
Outro jornal espanhol, o “El País”, também destacou a superlotação carcerária e
lembrou que no último mês de outubro enfrentamentos de facções dentro de uma
prisão em Roraima deixou 25 mortos.
A publicação traz uma entrevista com um especialista em
direitos humanos e cita dados sobre a população carcerária do Brasil, afirmando
que é a quarta maior do mundo, atrás dos EUA, da China e da Rússia.
A CNN cobriu o assunto em seu site e no canal de televisão,
citando o número de mortos, os reféns e as explicações dadas por autoridades.
O francês "Le Figaro" publicou que a rebelião é resultado de
uma brigaentre gangues, que a violência "foi de uma grande
selvageria" e que o Brasil é regularmente criticado pela comunidade
internacional por sua política carcerária.
Reportagem do argentino "La Nación" também citou a superlotação do
sistema penitenciário brasileiro e destacou a violência do motim de Manaus,
onde "muitos foram decapitados e todos sofreram muita violência para
mandar um recado aos inimigos".
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