
A cultura, que conta com o acompanhamento dos extensionistas
da Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater, vinculada à Secretaria de Estado do
Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), contempla uma área de 582
hectares de plantio com previsão para esta safra de uma produção de 698
toneladas.
Segundo o coordenador regional da Emater-GU em Itabaiana,
Paulo Emílio de Souza, a área cultivada com amendoim na região está assim
distribuída: Itabaiana, 210 ha; Mogeiro, 300 ha; Juripiranga, 2,0 ha; Pedras de
Fogo, 5,0 ha; Pilar, 15 ha; Salgado de São Félix, 25 ha; São José dos Ramos, 15
ha; e São Miguel de Taipu, 10 ha.
O plantio, no geral se dá no início da estação chuvosa que
na região vem se caracterizando a partir de abril.

A produtividade em regime de sequeiro está na média de 1,2
toneladas por hectare. O comércio é garantido e o preço do kg varia de R$ 3,00
a R$ 4,00, dependendo da época de venda.
A produção de amendoim, principalmente de Itabaiana e
Mogeiro, abastece o mercado consumidor da Paraíba e parte é vendida in natura
na Ceasa de Pernambuco.
Atualmente, uma das grandes dificuldades para ampliação da
cultura do amendoim está na mão-de-obra que eleva bastante o custo de produção,
pois a colheita na Paraíba é totalmente feita de forma manual, sem o uso de
implementos.
“Historicamente, a agricultura familiar tem sido a
responsável pela maior parte da produção de alimentos básicos, contribuindo com
o abastecimento urbano através da diversificação de suas atividades”, comenta o
diretor Técnico da Emater-GU, Vlaminck Paiva Saraiva.
O agricultor, Luiz Dias de Araújo, da comunidade Agreste, em
Mogeiro, destacou que tem encontrado uma grande demanda do amendoim, cultura
que vem trabalhando há bastante tempo e de forma diversificada com o milho e
feijão, o que lhe garante uma renda certa, pois o ciclo de produção por ser
precoce em relação às demais culturas possibilita produzir mesmo em anos com
pouca chuva, como vem ocorrendo.
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