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Os dados foram divulgados nesta terça-feira (14) pela Secretaria Estadual de
Saúde da Paraíba (SES). De acordo com os dados, até maio deste ano, a Paraíba
teve 30.610 casos prováveis de dengue, contra 13.092 casos suspeitos da doença
no mesmo período de 2015, o que representa um aumento de 133,80%.
No mesmo período o Estado somou 30 óbitos suspeitos de dengue, sendo quatro
confirmados, dez descartados e 16 que seguem em investigação. Ainda segundo os
dados, a dengue circular em 84 municípios do Estado.
Chikungunya
Com relação a chikungunya, a SES informou que o Estado somou 8.276 casos
suspeitos entre janeiro e maio. Também foram registrados sete óbitos suspeitos
da doença, sendo dois confirmados e os demais em investigação.
Zika
Ainda entre janeiro e maio, a Paraíba registrou 3.003 casos notificados como
suspeitos de zika. Os dados também apontam que a doença circula entre os
municípios de Caldas Brandão, João Pessoa, Guarabira, Conceição, Pilões,
Itabaiana e Campina Grande.
Ainda segundo a SES, em 2015, a forma mais aguda da doença foi registrada nos
municípios de João Pessoa, Campina Grande, Olivedos e Cajazeiras. Já neste ano,
a forma mais aguda foi identificada em Caldas Brandão, João Pessoa, Guarabira,
Conceição, Pilões, Itabaiana e Campina Grande, mostrado um avanço nos casos.
Guillain-Barré
Sobre a Guillain-Barré e outras manifestações neurológicas, os dados apontam
que o Estado soma 38 casos suspeitos das doenças, sendo 16 descartados, seis
confirmados e 16 em investigação por suspeita de ter correlação com
chikungunya, zika vírus ou dengue.
Ainda segundo a SES, no último levantamento de amostra de focos do Aedes nas
residências da Paraíba, mais de 84% dos municípios estavam com índices
considerados em alerta ou em risco proliferação do mosquito.
“O Boletim Epidemiológico ressalta que os municípios de
Fagundes, Olivedos, Sousa, Riacho dos Cavalos, Lagoa Seca, Juazeirinho,
Cajazeiras, Uiraúna, Pocinhos, Solânea, Nova Floresta, Nazarezinho, Alagoa
Grande, Pedra Lavada e Santa Terezinha tiveram aumentos consideráveis nos
Índices de Manifestação pelo Aedes aegypti em comparação ao LIRAa de março de
2015”, informou a SES.