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Os pedidos estão com o ministro Teori Zavascki, do STF, há mais de uma semana,
segundo reportagem de Globo desta terça-feira.
Janot também solicitou o afastamento de Renan da presidência do Senado, usando
os mesmos argumentos empregados na destituição de Eduardo Cunha (PMDB) da
presidência da Câmara e do mandato de deputado.
A PGR se baseou nas conversas gravadas por Sérgio Machado, ex-presidente da
Transpetro e delator da Lava Jato, em que os caciques do PMDB fazem comentários
sobre a Lava Jato. Jucá, por exemplou, tratou da saída da presidente Dilma
Rousseff como formar de “estancar a sangria” da operação.
Renan, por sua vez, defendeu mudanças na lei das delações premidas – o que já
era sua posição pública. Segundo ele, uma simples opinião não pode ser
criminalizada. Sarney sugeria caminhos para construir pontes entre Sergio
Machado e o ministro Teori Zavascki, que passariam pelo ex-ministro do STJ
César Asfor Rocha.
Para os procuradores, os áudios são muito mais graves do que as provas que
levaram o ex-deputado Delcidio do Amaral à prisão, em novembro.
Em acordo de delação premiada Machado disse que distribuiu R$ 70 milhões em
propina para políticos do PMDB durante os 12 anos que esteve na Transpetro. Os
políticos alegam que não receberam recursos de Machado.
Comenta-se que Machado e seus familiares devolverão mais de
R$ 1 bilhão em seus acordos de delação premiada.