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Marinalva conta que tinha acabado de terminar um
relacionamento à distância com um rapaz que também era deficiente visual, e por
meio de uma brincadeira ligou para uma prima de Jordão, dizendo que queria
arranjar um namorado, e essa prima de imediato passou o número de Jordão para
Marinalva.
Assim, desde julho de 2015, eles se comunicam via áudios no
WhatsApp e via ligações. Em agosto, eles se conheceram pessoalmente na cidade
de Campina Grande, e no mês de setembro se apresentaram às suas famílias. A
dupla manteve visitas um ao outro, e no mês de março, já de 2016, Jordão passou
a morar na casa de Marinalva. Jordão, natural de Itaporanga, conta que desde o
início já gostou de Marinalva e esperou apenas a sua transferência para cidade
de Nova Floresta para poder morar junto dela. Ele é técnico administrativo
concursado em uma escola estadual.
Nessa instituição escolar, ele conta que ainda encontra uma
certa carência de material adaptado, fazendo uso do seu computador próprio que
já é adaptado. O casal conta que consegue ‘se virar’ muito bem sozinhos. Como
Marinalva conhece a cidade, eles conseguem passear tranquilamente, inclusive
indo à Igreja.
A mãe de Marinalva também mora com o casal, e Marinava conta
com orgulho que consegue cuidar da genitora tranquilamente com a ajuda do
companheiro.
Em termos de comunicação, Marinalva diz que a tecnologia tem
ajudado muito aos dois, pois já existem celulares adaptados, aplicativos que
ajudam em determinadas funções e atividades do dia a dia, inclusive aplicativos
para ir ao mercado e comprar produtos sozinhos, além de hoje em dia poderem
encontrar muitas coisas em braile em farmácias, produtos de beleza e higiene.
Jordão conta que junto com a felicidade de estar vivendo
esse amor, vem a saudade da família que ficou em Itaporanga, que visita uma vez
no mês ou nos feriados.
O casal conta que não pretendem ter filhos, mas pretendem
sim casar na Igreja assim que possível.
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