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No Brasil, são 1.168 casos confirmados e 2.241 descartados para microcefalia e
outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Ao
todo, no país, foram notificados 7.150 casos suspeitos desde o início das
investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.741 permanecem em investigação.
Os dados do informe são enviados semanalmente pelas secretarias estaduais de
saúde.
Até o dia 16 de abril, foram registrados no Brasil 240 óbitos suspeitos de
microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante
a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51 foram confirmados para
microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 165 continuam em
investigação e 30 foram descartados.
A região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5.520 registros
até o momento. O estado de Pernambuco continua sendo a unidade da federação com
maior número em investigação (760), seguido da Bahia (647), Paraíba (389), Rio
Grande do Norte (297), Rio de Janeiro (294), e Ceará (254).
O Ministério da Saúde esclarece que está investigando todos
os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central,
informados pelos Estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras
infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes
infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes
Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
O Ministério da Saúde orienta às gestantes que adotem medidas para reduzir a
presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteção
contra a exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas,
uso de calça e camisa de manga comprida, além de repelentes permitidos para
gestantes.