.png)
Durante os dias 4 e 5 quarta-feira e quinta-feira de novembro de 2014 uma operação denominada Operação Brasil Integrado – Ação Fronteira Nordeste coordenada pelo Ministério da Justiça esteve, na Paraíba, a atuação de um efetivo de 388 policiais civis, militares, rodoviários federais e federais. Apreenderam no município de Picuí, além de explosivos, 13 estopins com espoleta, 296 metros de cordel detonante e 13 metros de estopim. O material irregular foi entregue ao Batalhão de Operações Especiais da Policia Militar.
Segundo o pesquisador e técnico em mineração Antônio de Pádua Sobrinho (Foto) é preciso que as autoridades competentes, órgãos, instituições e entidades ligadas ao setor mineral tomem providencias para esta problemática pois vários garimpeiros estão parados sem poder trabalhar o que é preocupante. Infelizmente grupos criminosos especializados em explosões de agências bancárias. Conseguem tem acesso a estes materiais por isso se faz necessário estas fiscalizações “Porém é necessário que sejam tomadas medidas que combatam o comércio ilegal de explosivos, mas que não venham a prejudicar a atividade mineral e os mineradores que sobrevivem desta atividade, que sem dúvida constitui alternativa de trabalho regional, desempenhando importante papel na fixação da população durante a seca, consistindo em grande forma de representatividade econômica na renda regional”, destacou.
“As Normas Reguladoras de Mineração – NRM Operações com Explosivos e Acessórios, é clara o transporte e utilização do material explosivo deve ser efetuado por pessoal devidamente treinado, respeitando-se as Normas do Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados do Ministério da Defesa e legislação que as complemente. O plano de fogo da mina deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado. A execução do plano de fogo, operações de detonação e atividades correlatas devem ser supervisionadas ou executadas pelo técnico responsável ou pelo bláster legalmente registrado.” Disse Sobrinho
“Uma saída para resolver a problemática é com a legalização da área junto aos órgãos regulamentadores e com a regularização dos explosivos, além da contratação de profissionais da área como técnico em mineração, geólogo engenheiros de minas e blaster profissional habilitado para trabalhar com explosivos, incluindo ainda técnico em segurança de trabalho, ou capacitar os garimpeiros para que eles possam ser blasters neste caso deveria ser feito a terceirização, Ou seja, adquirir explosivos de um paiol terceirizado, além de conscientizar os mineradores quanto a contratação de mão de obra especializada para realização dos planos de fogo, ao acesso a inovações tecnológicas e a cultura de preservação ao meio ambiente. ‘ Concluiu o técnico