
De acordo com o perito, Sergio Marques, administrador do Banco Estadual de Perfis Genéticos do Instituto de Polícia Científica, a lei que prevê a criação desse banco de dados é federal, e todos os estados devem implementá-la, mas a Paraíba foi a pioneira e já deve começar o recolhimento do material genético dos apenados que participarão do projeto piloto já a partir da próxima semana.
O perito, afirmou que ao todo 3 mil apenados se enquadram no perfil explicitado na lei (pessoas que cometeram crimes hediondos, de natureza grave contra a pessoa), mas apenas 95 participarão do projeto piloto. A presídio de segurança Máxima de João Pessoa, Geraldo Beltrão foi o local escolhido para o projeto.
De acordo com Marques, o IPC ficou responsável pelo banco de dados de perfis genéticos e o cadastramento, além disso, os perfis encontrados em local de crime também são armazenados neste banco. “vamos começar a cadastrar os perfis e será realizada uma busca e confronto do material para ver se há alguma coincidência destes com os encontrados nas cenas de crime”, conta.
Marques destacou que ‘muitas vezes os casos acabam dando entrada sem suspeitos’ e agora com a criação do banco de dados vai melhorar a investigação e pode dar um norte.