
Fala-se que para desenvolver a Serra de Cuité seriam preciso instalação de indústrias. Nós temos como matéria prima as frutas que seriam insuficientes para gerar empregos numa área de aproximadamente 60, 70 mil moradores. Além disso o custo de criação de um emprego na indústria é dez vezes maior que no turismo. Temos o clima como atração maior. Habitantes de cidades quentes como Natal procuram opções de climas amenos.
A procura começou pela região do Alto Oeste, na serra de Martins, depois pela Serra de Santana, em Lagoa Nova, no Seridó e agora está abrindo caminho em Monte das Gameleiras e Serra de São Bento, essas duas últimas já com seus festivais do frio atraindo muita gente. A Serra de Cuité está na mesma distância dessas últimas. O investimento é baixo, bastaria construção de mirantes com banheiro e quiosque, em locais como Mirante do Rangel em Jaçanã, Capela do Humberto em Cel.Ezequiel, Campo de aviação em Cuité e ladeira da Caatinga em Nova Floresta. Seriam construções simples, mas funcionais. Garanto que o custo de cada um é na mesma linha dos portais de entrada das cidades. O outro problema a ser resolvido seriam as pousadas. Já temos duas boas unidades em Nova Floresta que atenderiam a uma demanda experimental e que serviriam de incentivo para novos investimentos. O que não podemos é ficar na dependência apenas do poder público. Cada habitante da nossa região tem um pouco de responsabilidade.