
“Se você tirar todos os reservatórios de energia elétrica do País sobra muito pouco para o abastecimento. Temos que discutir a reservação e também a estrutura de redundância [existência de sistemas auxiliares de estrutura hídrica que podem suprir eventuais falhas no sistema principal]”, disse ela. Teixeira citou o próprio Rio de Janeiro, "Estado com forte dependência do Rio Paraíba do Sul" por ter poucas reservas.
De acordo com o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, o PNSH vem para garantir o abastecimento de água para a população, independente da ocorrência de chuvas no País. O trabalho da agência nesse cenário é planejar as mudanças que serão executadas pelos Estados ou pelo governo federal em uma etapa posterior.
O plano é resultado de uma parceria entre a ANA, o Ministério da Integração Nacional e o Banco Mundial, no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Setor Água. O PNSH tem prazo até 2020 para identificar as necessidades do setor de recursos hídricos e até 2035 para realizar as intervenções necessárias em barragens, sistemas adutores, canais e eixos de integração. A meta é que as obras identificadas pelo plano sejam realizadas, primordialmente, pelo Ministério da Integração Nacional e seus parceiros nos estados e em âmbito federal.