
“O MPT em Brasília decidiu que a empresa devia indenizar os trabalhos, ressarcir a passagem de ida para o DF e a de volta. As ações ficaram em até R$ 8 mil para cada trabalhador”, contou o procurador Eduardo Varandas. O aliciamento dos trabalhadores aconteceu na cidade de Nova Floresta.
Os procuradores constataram que havia 11 trabalhadores por alojamento, fiação elétrica descoberta, com risco de incêndio, mas não foram verificadas jornadas extenuantes de trabalho e servidão por dívida, situações que configurariam trabalho escravo.
Os dois procuradores mais um auditor do trabalho, se reuniram e eles entenderam pela não ocorrência do trabalho escravo. “Mas isso não tira a gravidade do problema. Houve o aliciamento e vamos investigar quem fez o aliciamento”, conta varandas.
O procurador garantiu que o MP agora vai atrás do agente que fez o aliciamento de tráfico interno, que seria um mineiro conhecido como Juscelino. “Queremos saber quem é o contato dele em Nova Floresta. O procedimento começou na procuradoria de Brasília, já que contataram a MPT de Minas Gerais e nós aqui vamos procurar saber quem é o contato dele na Paraíba. O delito atingiu três unidades da Federação. Podemos ter mais caos que poderão ser descobertos através desses”, finalizou.